SABER MAIS SOBRE ÁGUA
PROBLEMAS E SOLUÇÕES

SABIA QUE?

Ao longo dos séculos o homem tem procurado meios de ficar jovem e saudável durante o maior tempo possível. Entre os meios eficazes de o conseguir, a água desempenha um papel essencial e no entanto, muito pouco conhecido. Cada um de nós sabe no entanto que a água é um composto fundamental. Sem ela, nenhuma vida vegetal, animal ou humana, poderia existir ou sobreviver. Com efeito, o ser humano pode ficar mais de 40 dias sem comer mas apenas três a quatro dias sem beber.

QUAL A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA NA SUA SAÚDE?

O corpo humano é composto de água em mais de 80% à nascença e em cerca de 60% num adulto, ou seja, 43 litros por pessoa que pesa 75 Kg. O envelhecimento corresponde, sob certa forma, a uma perda de água nos tecidos. O Dr. Batmanghelidj no seu livro " o seu corpo reclama água" afirma, no seguimento de numerosos anos de pesquisa, que um grande número de pessoas sofre sem disso ter consciência, de " desidratação crónica", pois não bebem o litro e meio de água que o corpo necessita. Daí resultam numerosas patologias por perturbação do metabolismo, cujas causas procuramos em outros factores, pois a importância da água consumida diariamente é demasiadas vezes subestimada. Interrogamo-nos frequentemente sobre a origem inexplicável dos nossos problemas de saúde, sem pensar que eles podem muito simplesmente provir de uma falta de água. Este investigador demonstrou que numerosos problemas podem melhorar e até ser tratados ao bebê-la em maior quantidade: Hipertensão, colesterol, enxaquecas, obstipação, colites, dores dorsais e reumáticas. Ao nível da sua função, a água serve para eliminar as toxinas sendo o melhor diurético quando os rins funcionam bem. O Dr. Batmanghelidj afirma que " a água regula todas a funções inclusive a actividade dos sólidos que ela dissolve e vesicula". Mas a água não é apenas um dissolvente, ela possui igualmente importantes propriedades: Hidrólise; acções bioquímicas ligadas aos metabolismos, activação das proteínas e das enzimas, produção de energia. Na nossa época, onde tantas pessoas sofrem de fadiga crónica, é verdadeiramente interessante constatar que beber mais água aumenta a vitalidade e melhora o estado do organismo. A água desempenha um papel fundamental sobre o metabolismo. É pois necessário bebê-la em quantidade, mas muitos se interrogam sobre o tipo de água que devemos beber para conservar a nossa saúde.

OS MINERAIS E A SAÚDE

O nosso corpo tem necessidade de minerais para funcionar bem, mas só podemos assimilá-los quando eles assumem a forma de oligo-elementos ou de complexos organo-metálicos que encontramos essencialmente nos frutos, nos legumes, nos cereais, nas algas, no peixe e na carne. Os sais minerais e oligo-elementos provenientes da água da torneira ou da engarrafada não são praticamente assimiláveis pelo organismo humano ou animal. Porquê? Porque deve estar sob a forma orgânica, logo transformados pelo reino vegetal para serem correctamente assimilados pelo homem ou pelo animal. Apenas as plantas e certos microorganismos podem assimilar directamente o mineral. Todavia, contidos na água ou nos vegetais, estes minerais são quimicamente idênticos. Mas a experiência demonstra que para o cálcio, por exemplo, há uma grande diferença de fixação pelos ossos. Isto explica-se pelo facto de que, segundo a sua origem, a disposição dos átomos no seio da molécula, ou seja da sua estrutura molecular, é muito diferente. A outra grande diferença é a actividade electrónica destes minerais. A energia do cálcio mineral é muito fraca, qualificada de inerte. Do cálcio que provém das plantas é muito forte, qualifica-se de activa. O professor Henri Schroeder, especialista mundial em matéria de minerais afirma que não podemos assimilar mais de 1% dos minerais contidos na água e que todos estes minerais não assimilados afecta o organismo. O simples bom senso permite de resto observar que nas cidades onde a água é muito calcária, os habitantes podem ter falta de cálcio. O Dr. Valnet confirma que o cálcio mineral e o calcário em excesso impedem mesmo a assimilação de bom cálcio.

O PAPEL BENÉFICO DOS MINERAIS IONIZADOS

Os efeitos benéficos das águas termais derivam do facto de a água ser bebida imediatamente na fonte. Os minerais são ainda ionizados logo bio-disponíveis e ela é por outro lado dinamizada pela energia telúrica. Infelizmente, este efeito é de muito curta duração e desaparece alguns dias depois do engarrafamento. Investigadores reconstituíram águas termais exactamente com o mesmo teor em minerais. Os efeitos terapêuticos foram decepcionantes.

A INFLUÊNCIA DOS MINERAIS SOBRE A ELIMINAÇÃO RENAL

Quantos mais sais minerais houver na água, mais fraca será a sua resistência e torna-se mais dificil para os rins eliminar as toxinas. Este facto pode desencadear uma saturação progressiva do corpo. O papel da água não é fornecer os minerais mas sim de permitir o transporte dos nutrientes até às células e favorecer a eliminação pelos rins de todos os resíduos resultantes do metabolismo do organismo. De tudo o que mencionado, devemos concluir que nem a água da torneira, nem as águas muito mineralizadas são as melhores para a saúde. Apenas a água dita pura, correspondendo aos três critérios bio electrónicos, é favorável ao nosso organismo na condição de dispormos dela em quantidade suficiente para beber, lavar alimentos e cozinhar. Este facto põe em evidência um duplo problema prático e económico (engarrafamento e armazenamento, orçamento de água muito elevado.

O POTENCIAL ENERGÉTICO DA ÁGUA

A energia vital mede-se em unidades Bovis ou em Angstroms. Uma célula ou um órgão em perfeita saúde emite cerca de 6 500 unidades, os alimentos biológicos e frescos à volta de 9 000. A água da torneira, em Paris, por exemplo, emite apenas cerca de 3000 unidades. Compreendemos assim imediatamente que o consumo de uma tal água debilita o organismo e reduz a sua oscilação celular, factor fundamental de doença, como demonstrou Lakhovsky.

NITRATOS

Eles provêem da utilização excessiva e em constante crescimento de adubos azotados. Os nitratos que assim se formam poluem cada vez mais os lençóis freáticos e não poupam certas fontes de água mineral. As normas Suíças proíbem mais de 20 miligramas por litro, a França autoriza 50 mg/lt e a concentração ultrapassa frequentemente este montante, atingindo por vezes, 100 mg/lt. As chuvas fortes conduzem os excedentes de azoto para os rios e para os lençóis freáticos, esta é a razão porque a poluição causada por nitratos não cessa de aumentar. Mais de 2 milhões de franceses bebem água cujo teor em nitratos é superior a 50 mg/lt. Os nitratos podem transformar-se em nitrosaminas cancerígenas em contacto com as aminas dos tecidos. Eles provocam no indivíduo uma patologia chamada "metemo-globinémia", uma espécie de asfixia do sangue. É por esta razão que a água da torneira pode não ser conveniente para crianças de tenra idade.

PESTICIDAS, FUNGICIDAS E INSECTICIDAS

95 000 Toneladas destes perigosos produtos são aplicadas anualmente nos solos em França. 900 Substâncias diferentes de insecticidas, fungicidas e outros produtos utilizados na agricultura são homologados. Estes produtos químicos contaminam lençóis freáticos e podem ser reencontrados em quantidades sempre crescentes na água da torneira. toxicidade aguda destes produtos é bem conhecida. Ela é notoriamente acentuada pelo facto da sua frequente associação, interacção cujos prejuízos não são ainda conhecidos, mas cuja gravidade nós podemos recear. Em 1994, por exemplo, 307 em 353 municípios d'Ille-et-Vilaine distribuíram águas cujo teor em atrazina era superior às normas. A revista "Que Choisir" realizou um estudo sobre a presença destes produtos químicos na água da torneira: das 151 amostras enviadas para laboratório, 118 comportavam vestígios de pesticidas com, em 34 casos, valores superiores à norma. Esta é estabelecida a partir do limiar de detecção de 0,1 micro-grama por litro. Numerosos investigadores pensam que doses fracas mas repetidas não são isentas do perigo a longo prazo. Todos os produtos químicos utilizados levam um certo tempo a atingir os lençóis freáticos, em função da natureza dos solos e da pluviosidade. É portanto previsível que a sua concentração na água da torneira ainda vá aumentar nos anos vindouros.

CALCÁRIO

Conhecemos bem todas as suas consequências ao nível das máquinas de lavar roupa e loiça, dos esquentadores e dos canos. Devemos fazer intervir um canalizador para os destartarizar senão avariam-se e, por vezes, os canos têm tanto calcário que a água quase que não corre e, por sua culpa, os radiadores não conseguem aquecer. O excesso de calcário pode igualmente afectar o nosso organismo, e pouco a pouco, danificar as nossas artérias. O calcário deposita-se igualmente nos rins, criando frequentemente cálculos, provocando anualmente dezenas de milhares de operações para os retirar.

METAIS PESADOS

Numerosas fábricas instaladas perto de rios despejam aí importantes quantidades de resíduos e nomeadamente de metais tóxicos que vamos encontrar na água da torneira. Numa revista de informação sobre saúde, a "Fondamental" nº15, o comandante Cousteau declarava: " Hoje, as nossas fábricas despejam arsénio, mercúrio e chumbo nos cursos de água. Os nossos esgotos juntam-lhe detergentes. Os nossos campos cultivados fazem lá correr adubos e pesticidas.... A poluição da água que nós bebemos está na origem de numerosos cancros".

CHUMBO

Numerosos canos que levam a água às nossas habitações são ainda em chumbo. Podemos encontrá-lo em seguida dissolvido em quantidades excessivas na água, quando ela é demasiado doce. Encontramos em numerosas crianças, que bebem água com elevado teor de chumbo, problemas de saúde em relação directa com intoxicação do organismo por este metal: atrasos escolares, baixos quocientes intelectuais, problemas de comportamento. As crianças são muito mais vulneráveis que os adultos, pois armazenam 50% do chumbo ingerido contra apenas 10% pelos adultos Fracas exposições ao chumbo parecem, a longo prazo, responsáveis por hipertensão renal e insuficiência renal que são as consequências do saturnismo. A Comunidade Europeia fixou a concentração máxima em 50 micro-gramas por litro e o nível de alerta às 100. Esta norma foi estabelecida às 10 micro-gramas nos Estados Unidos

CLORO

O cloro é um super oxidante, daí a sua eficácia para eliminar micróbios e bactérias que não se podem desenvolver em semelhante meio. Este produto é adicionado à água para torná-la "potável". O cloro é um dos principais responsáveis pelo gosto desagradável da água. Estudos Americanos recentes confirmam mais uma vez a sua influência nefasta sobre a saúde, já posta em evidência pelas medições bio-electrónicas. O Cloro provoca, ao combinar-se com diversas matérias orgânicas presentes na água, a formação de clorofórmio, de tricloretileno, tetracloroetano e haloformas cancerígenas. Combinado com o amoníaco, ele transforma-se em cloramina que é igualmente muito nociva. Esta formação de derivados reduz a quantidade de cloro activo e favorece a proliferação bactérias. Um outro processo de tornar a água potável, por vezes utilizado em França, é o ozono que é também ele um gás muito oxidante. Em princípio, ele decompõe-se rapidamente, mas não parece ficar excluído pois uma parte subsiste até à torneira.

OSMOSE

O princípio de osmose foi descoberto em 1826 pelo físico francês René Dutochet, membro da Academia das Ciências. Este cientista pôs em evidência que quando duas soluções de concentrações diferentes, separadas por uma membrana semi-permeável, são posta em contacto, o líquido da solução menos concentrada passa, sob o efeito de pressão osmótica através dessa membrana até que a concentração seja idêntica nos dois recipientes. Encontramos o mesmo processo em numerosas trocas vitais: Ao nível do corpo humano, os nutrientes transportados pelo sangue (forte concentração) passam nas células (fraca concentração) pelo fenómeno de osmose. O mesmo se passa para a assimilação de oxigénio pelos pulmões. É também por osmose que os vegetais absorvem no solo, a água e as substâncias nutritivas necessárias ao seu desenvolvimento.

OSMOSE INVERSA

Aplicação técnica inversa do princípio de osmose, a osmose inversa, utiliza a água da torneira passando sob pressão através de uma membrana semi-permeável de poros extremamente ténues. Separam-se assim as moléculas de água de todos os outros elementos que ela pode conter e obtemos, deste modo, água perfeitamente purificada. Esta tecnologia foi posta em prática pela NASA, há mais de 30 anos nos voos espaciais pois ela permite reciclar para os cosmonautas toda a água consumida e mesmo aquela eliminada nas urinas. Ela é utilizada há bastante tempo nos países do Médio Oriente para tirar o sal da água do mar e fornecer assim a estas populações uma água potável e livre de todos os elementos indesejáveis. A osmose inversa foi em seguida utilizada em meio hospitalar nos serviços de diálise onde a pureza da água é indispensável para os rins doentes. Este procedimento é cada vez mais utilizado no mundo inteiro para purificar a água doméstica, nas empresas e para a fabricação de produtos alimentares (pão biológico, preparações culinárias).

VANTAGENS

A água purificada por osmose inversa é portanto a solução ideal pois ao suprimir as embalagens de água, ela permite dispor de 25 a 170 litros de água pura por hora (consoante os modelos de osmose doméstica) permitido a cada um satisfazer largamente as suas necessidades diárias. Podemos assim beber uma água muito boa para a saúde, lavar os legumes, as saladas, cozinhar igualmente os alimentos e preparar as diversas bebidas. Todos os utilizadores desta tecnologia estão muito satisfeitos por redescobrir o verdadeiro gosto dos alimentos, habitualmente alterado pelo cloro e outros produtos adicionados à água da torneira. Eles apreciam toda esta pureza reencontrada. Realizam igualmente substanciais economias de tempo e de dinheiro.

Com efeito, o custo de produção (não incluindo a amortização do aparelho) do litro de água osmotisada é mais baixo que o custo da água mineral engarrafada. É um privilégio raro poder cuidar da sua saúde e simplificar a sua vida, realizando ao mesmo tempo economias. De resto, este método foi recomendado pela Drª Kousmine que afirma "obtemos com osmose inversa, a partir da água da torneira carregada em nitratos e outros poluentes modernos, uma água tão pura como se ela saísse de uma fonte natural". Assim, a água purificada por osmose inversa introduz uma solução prática, eficaz e económica a esse temível problema sempre crescente da poluição da água. água da torneira, graças à pressão da rede, passa sucessivamente através de filtros de purificação e é de seguida, armazenada num reservatório. Ela é assim purificada dos elementos, compostos e agentes patológicos indesejáveis até aos 99%: cloro, nitratos, vírus, micróbios e bactérias, tricloretileno, chumbo, clorofórmio, pesticidas, herbicidas e metais pesados (ver detalhes em anexo no final desta parte).

Junto podemos encontrar a análise efectuada nos Estados Unidos precisando a percentagem exacta de eliminação dos produtos tóxicos e agentes contaminantes.

1 - Pré-filtro de sedimentos em polipropileno entrançado muito eficaz a três níveis de densidades diferentes: suprime os sedimentos, a ferrugem, as lamas e todas as numerosas impurezas em suspensão entre 5 e 25 microns.

2 - Pré-filtro de carbono activo: elimina o cloro e os seus derivados (clorofórmio, tricloretileno, haloformas, trialometanos), os pesticidas, os fungicidas, os insecticidas e mais de 140 produtos químicos. O filtro é composto por diversas variedades de carbono vegetal activo, idêntico àquele utilizada há vários séculos no tratamento dos problemas intestinais.

3 - Membrana de osmose em T.F.C. ( Thin Film Composite), material eficaz e imputrescível. De uma extrema delicadeza (0,0001 micron). Esta membrana deixa passar apenas as moléculas de água que são de um tamanho infinitamente mais pequeno que todos os agentes poluentes (o tamanho de um vírus é de cerca de 0,02 micron).

4 - Pós-filtro de carbono activo: refina o gosto da água e dá-lhe doçura depois do armazenamento no depósito de 10 litros, inteiramente revestido em polietileno de alta densidade, totalmente isolado de ar e da luz.

5 - Controle electrónico da membrana de osmose: o modelo seleccionado está equipado com um sistema patenteado de controlo electrónico da membrana de osmose. Ele permite verificar a cada utilização que a membrana de osmose purifica perfeitamente a água. Não é necessário qualquer manutenção frequente. Aconselha-se a mudança dos pré-filtros e dos pós-filtros uma vez por ano. A duração da membrana de osmose é cerca de 3 anos, dependendo do calcário.

Este procedimento significa uma maior contribuição essencial para o retorno e manutenção da boa saúde do homem moderno. Segundo o artigo da Drª. Mary de Bunsen, publicado na revista "Mother Earth" (Outubro 1959), se as populações Hunza do Alto Pamir têm uma extrema longevidade (120 a 150 anos), sem qualquer doença, com uma agilidade e uma resistência corporal excepcional, é devido, entre outros factores, à extrema pureza da sua água. A Osmose inversa realiza o "milagre" de nos dar uma água, a partir da torneira, tão pura como aquela dessas tribos. Ela é assim simultaneamente benéfica para a saúde e para a longevidade. Contribui eficazmente para a realização do desejo do Professor ª D'Ambrosio de Milão segundo o qual " não é preciso acrescentar anos à vida mas igualmente vida aos anos". em águas não controladas química e bacteriológicamente é indespensável a elaboração de uma análise labotorial afim de confirmar se é necessário efectuar algum pré tratamento atés da instalação do equipamento de osmose.

TABELA DE RETENÇÃO DA OSMOSE INVERSA

Nitratos: 90-95%
Prata: 97-99%
Pesticidas: 99-99,9%
Mercúrio: 95-97%
Cloro: 90-95%
Dureza Ca e Mg: 95-98%
Bactérias: vírus 100%
Radioactividade: 95-98%
Calcário: 93-97%
Amónio: 85-95%
Chumbo: 95-98%
Brómio: 93-96%
Tricloretileno: 98%
Fosfato e Sulfato: 97-98%
Clorofórmio: 98%
Cianeto: 90-95%
Sulfatos: 95-98%
Cromato: 90-97%
Sódio: 94-98%
Tiosulfato: 97-98%
Magnésio: 95-98%
Silícato: 94-96%
Potássio: 94-97%
Sílica: 85-90%
Manganésio: 94-97%
Trialometanos: 95%
Ferro e Cobre: 97-98%
Fluoreto: 93-95%
Alumínio e Níquel: 97-98%
Polifosfato: 98-99%
Cádmio: 95-98%
Ortofosfato: 98-99%

Muitas destas medidas são certificadas pelo Dep. Federal da Saúde do Estado da Califórnia e pela National Sanitary Foundation, organismo internacional de controlo da qualidade dos produtos no domínio da higiene e da saúde.

QUE ÁGUA DEVO BEBER?

Em resumo, as informações precedentes confirmam que é preciso beber uma água com a maior pureza possível, isenta de contaminantes e igualmente pouco concentrada em minerais.

QUANDO DEVO BEBER ÁGUA?

Reparta a sua absorção por todo o dia, pois o seu corpo não pode armazenar água. Consumida em excesso e de uma só vez, ela pode fatigar os seus rins e provocar retenção. Beba um copo de água ao acordar, várias vezes durante a manhã e à tarde e eventualmente ao deitar.Um copo de água 15 a 20 minutos antes das refeições é favorável pois o processo de digestão utiliza muita água. Evite beber muito no decurso das refeições e espere depois duas horas e meia para não perturbar as enzimas que trabalham na digestão e para diluir os sucos gástricos muito ácidos.

QUE QUANTIDADE DE ÁGUA DEVO BEBER?

As necessidades dependem das perdas diárias: nós perdemos através da pele, sem intervenção das glândulas sudoríferas, 350 mililitros; a nossa respiração, só por si, faz evaporar outro tanto. Eliminamos pela transpiração, sem actividade desportiva, cerca de 100 ml, pelas fezes 200 ml e pela urina cerca de 1400 ml, um total de 2,4litros em condições de vida normais a uma temperatura que não ultrapasse os 20ª. A subida de temperatura ma Primavera e Verão aumenta essa eliminação e deste modo, as suas necessidades diárias. A actividade física e desportiva consome muita água pela aceleração da respiração e da transpiração. Uma pequena quantidade de água, cerca de 200 ml, é gerada pela oxidação do hidrogénio contido nos alimentos. Uma alimentação composta de frutos e legumes, ricos em água, concorre para esse ganho, mas estes produtos são consumidos sobretudo no Verão. A quantidade de água pura que nós devemos beber por dia é assim de um litro e meio, no mínimo. Desta forma, manterá o seu organismo bem hidratado. Este fornecimento de água de qualidade dar-lhe-á energia, uma bela pele, uma boa eliminação das toxinas e contribuirá para manter o seu organismo em bom estado.

PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS DA ÁGUA PURA
ELIMINAÇÃO RENAL E FENÓMENO DE OSMOSE

Foi o Professor Richard e a sua equipa que, através dos seus trabalhos, nos permitiram compreender o funcionamento da célula renal, o nefrónio. O rim mede 12 cm. Ele está equipado com um milhão de vasos sanguíneos e de 200 km de micro-canais. As diversas medições efectuadas demonstraram que a eliminação renal é regida por fenómenos de osmose e de osmose inversa (ou contra osmose) O consumo de produtos oxidados (água da torneira calcária ou demasiado mineral, alimentos tratados oxidados pelo ar) desencadeiam uma precipitação que vai obstruir pouco a pouco os micro-canais com depósitos de sedimentos e de resíduos.

APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS
AS EXPERIÊNCIAS DE DAMOOR

Foi demonstrado em 1917 que, quando se pratica uma perfusão num rim com soluções muito concentradas em minerais, isto é, de baixa resistência e alta pressão osmótica, ele incha. Em contrapartida, quando se pratica uma perfusão com soluções muito puras, de alta resistência e de baixa pressão osmótica, ele desincha. Consequentemente, quando a água para beber é amineral (muito pura), o rim desincha e a diferença de pressão ou de polarização aumenta, o que favorece a passagem das toxinas através da membrana. Quando a água é muito mineralizada, os rins não podem funcionar correctamente, as toxinas acumulam-se no sangue e na linfa. Esta saturação humoral é o prelúdio à aparição de doenças, pois ele afecta o funcionamento de todas as células. Pelo estudo da física e da eletro-osmose, vemos imediatamente o perigo que há em consumir água carregada de electrólitos assim como alimentos oxidados. Cada vez que aumentarmos a sobrecarga do plasma sanguíneo com um excesso de sais minerais não assimiláveis, vamos diminuir o nível de eficácia dos rins e, por essa via, aumentar os riscos de perturbações.

AS EXPERIÊNCIAS DO DR. ROTH SOBRE A INFLUÊNCIA  DO PH

Consiste em estudar a evolução de tumores cancerosos enxertados, em função da água consumida. O produto desencadeador do cancro é a hormona foliculina em dose forte, mais precisamente o benzoato de estradiol. As injecções foram feitas sob a pele dorsal de coelhas púberes e virgens. A equipa do Dr. Roth do Laboratório do Museu de História Natural de Paris devia seguir a evolução dessa cancerosa em função da modificação do Ph da água de beber dos animais: Com Ph 8,5, ao fim de quatro meses, vamos constatar um tumor uterino na coelha. O animal de controle que bebeu água com Ph 7,5 não irá ter qualquer evolução tumoral. O Dr. Roth empreendeu em seguida uma outra série de experiências em coelhas mas com implantes de estradiol a 70 mg em vez de 40. Utilizaram-se três lotes de coelhas absorvendo uma água para beber, tendo respectivamente um Ph de 4,5, 7,5 e 8,5. Ao fim de cinco meses, todas as coelhas haviam desenvolvido um cancro uterino à excepção dos lotes que beberam água com Ph 4,5. Enfim, uma dupla experiência devia ser edificante. Eis aqui os detalhes: Um primeiro grupo de coelhas, sempre com implante enxertado, foi alimentado com água de Ph 8,5 durante cinco meses. Depois desta primeira fase, um outro período de seis meses com água de Ph 4,5. O resultado foi a inflexão tumoral a um simples quisto no final da experiência. Enfim, fizemos o inverso, isto é, no início de um lapso de tempo com uma água de Ph 4,5 e posteriormente com uma água de Ph 8,5. Aqui o resultado foi um temor apresentando uma degenerescência calcária intensa

OS TRABALHOS DO PRÉMIO NOBEL WARBURG

O primeiro que constata, em 1933, a assimilação anormal de glicose pela célula cancerosa, ou seja, uma glicogénese sem utilização de oxigénio. A origem desta anomalia vem de uma perturbação estrutural da célula que se traduz por uma inversão das polaridades do citoplasma e do núcleo. Como pode a célula chegar a este estado? Warburg demonstrou que este fenómeno se produz cada vez que a pressão osmótica do meio extra-celular aumenta, o mesmo é dizer, quando a resistência diminui na sequência do consumo de produtos químicos e de água demasiado carregada em minerais. É o primeiro que constata, em 1933, a assimilação anormal de glicose pela célula cancerosa, ou seja, uma glicogénese sem utilização de oxigénio. A origem desta anomalia vem de uma perturbação estrutural da célula que se traduz por uma inversão das polaridades do citoplasma e do núcleo (Esquema no fim do texto). Como pode a célula chegar a este estado? Warburg demonstrou que este fenómeno se produz cada vez que a pressão osmótica do meio extra-celular aumenta, o mesmo é dizer, quando a resistência diminui na sequência do consumo de produtos químicos e de água demasiado carregada em minerais.

AS MEDIDAS BIO-ELECTRÓNICAS

Efectuadas em cancerosos, elas indicam que a resistividade das urinas é muito forte. Estas são demasiado claras porque não são suficientemente carregadas em resíduos e toxinas; a resistência do sangue é demasiado baixa pois ele está saturado em toxinas; a sua fluidez normal está alterada, ele torna-se demasiado denso. Numa pessoa de perfeita saúde, a resistividade do sangue é de 200 Ohms e a das urinas 30. O processo renal de eliminação faz-se consoante o princípio de contra-osmose, isto é, graças à diferença de potencial eléctrico entre o sangue e as urinas ou seja : 200-30=170.

É ao Professor L.C. Vicent que devemos esta explicação: a penetração através da membrana será feita em sentido contrário (osmose inversa). Os electrólitos (resíduos) do líquido que têm a pressão mais fraca, o sangue, vão em direcção ao líquido que têm a maior pressão, a urina. Ele declara: "Reflectindo bem, é unicamente a partir de um funcionamento normal do rim e na sequência do seu funcionamento como bomba contra-osmótica que podemos realizar o equilíbrio humoral do organismo por eliminação normal de todos os seus resíduos". As pessoas que sofrem de doença de civilização, ou que estão em vias disso, apresentam modificações muito importantes destes parâmetros. A resistência do sangue diminui: de 200, ela passa a 150, até mesmo a 110-120 nos cancros em fase terminal. A das urinas aumenta: de 30 ela passa a 70-80. A diferença de potencial eléctrico não foi além de 30 a 40 consoante os casos, em vez de 170 donde, elevação da pressão osmótica do meio extra-celular, resultando na inversão das polaridades do núcleo e do citoplasma, característica da célula cancerosa. Todos os processos de eliminação renal consomem muita energia.

O Professor Vincent explica a este respeito: "Está bem evidente que uma energia contra-osmótica tão considerável não pode ser encontrada sem ser numa produção de potencial de óxido-redução, logo de trocas eléctricas". A extrema importância de consumir água não oxidada pelos produtos de tratamento ou por uma excessiva demora entre o engarrafamento e o consumo está pois claramente estabelecida. Este facto supõe portanto a manutenção estrita das forças eléctricas com polaridades convenientes, correspondendo a um funcionamento normal. "Desde que se produzem desregulações no funcionamento renal, isso apenas pode resultar de modificações eléctricas, nomeadamente da inversão das polaridades e por consequência da inclusão ou bloqueio nos fenómenos de filtragem por electro-osmose" (Revista "Pathologie Genérale - Nº75)

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